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Para mim, enquanto psicóloga e terapeuta, avaliar não significa determinar. Somos seres humanos e o que nos diferencia é a nossa enorme plasticidade, enquanto seres mentais. Faz parte do meu trabalho enquanto psicóloga realizar avaliações que procuro sempre ter em consideração o meu “par”. Com o meu cunho pessoal desenvolvo um relatório que possa auxiliar a pessoa, após a avaliação psicológica, com indicações concretas sobre a sua situação. 

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O processo de avaliação psicológica centra-se no recurso a determinados instrumentos (testes específicos) e técnicas que avaliam e descrevem com uma determinada objetividade o funcionamento psicológico de determinada pessoa (criança, jovem, adulto e sénior) num determinado momento da sua vida, através das suas características pessoais – singularidades e experiência de vida.

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 Esta avaliação poderá revelar índices sobre determinada competência e/ou dimensão, que se esteja a avaliar – comportamento, personalidade, cognitiva, emocional, entre outras, levando à compreensão da amplitude das suas competências e problemáticas.

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Normalmente, a necessidade de uma avaliação psicológica poderá surgir como resposta a um pedido específico de um profissional de saúde (médico), da educação (professor, educador) ou de outra área técnica (assistente social, instâncias jurídicas, empresas, entre outros), mas também advir do próprio ou através de pais/encarregados de educação, no caso das crianças e adolescentes.

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