Psicologia & Psicoterapia
Trabalho com crianças há muitos anos e a maior aprendizagem que posso retirar deste processo mútuo, é que as crianças não se expressam a falar, não porque não saibam ou não consigam, mas porque a sua linguagem de eleição é o brincar. Sinais por vezes simples, podem significar sofrimento, por esta razão, uma intervenção com base na prevenção poderá minimizar o risco de problemáticas mais complexas, tanto no processo do desenvolvimento, como na vida adulta, uma vez que promove a construção de um adulto com melhores recursos emocionais e sentido de si próprio.
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A infância é uma das etapas mais importantes da vida de um ser humano, senão a mais importante. Desde o mundo intrauterino, ao momento do nascimento e sucessivo desenvolvimento que a criança vai interiorizando estímulos e conhecimentos do mundo envolvente e externo para o seu mundo interno.
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​Cada criança é única e por isso cada infância é marcada pelos seus desafios e preocupações, numa ou em mais áreas – cognitiva, emocional, comportamental, escolar e social. Neste sentido, é importante existir ou ter em atenção as dificuldades que podem ser sentidas pelas crianças sobretudo porque quase nunca as crianças se expressam através da comunicação pela fala, mas sim pelos sinais que apresentam que são o reflexo do seu sofrimento (xixi na cama, dificuldades na alimentação, irrequietude, humor…..)
​Por esta razão, em determinados momentos as crianças podem apresentar problemas ao nível do desenvolvimento ou outras dificuldades nas diversas esferas do ser humano e é importante que exista uma intervenção de modo a não comprometer o seu bem-estar afetivo, físico e social.
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Através dos meus conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil, consigo perceber se a criança se encontra ou não dentro dos parâmetros esperados para a sua etapa desenvolvimental, para além de que procuro sempre recorrer a uma panóplia de técnicas, estratégias e recursos, de forma livre e criativa, entrando no que a criança me revela e no que eu lhe posso revelar. Nas minhas consultas, as crianças experienciam sobretudo conhecer-se, para cuidar-se, através de todo o seu potencial inerente. Eu sou a guia e eles vão-me guiando, neste caminho que privilegia a observação, a escuta ativa, o afeto, a confiança, a interação, a avaliação, mas sobretudo a relação. Brincamos muito (ver consulta de play therapy), mas também falamos de coisas muito sérias. É um brincar terapêutico onde aprendemos sobretudo e conseguimos crescer com estas aprendizagens. Promover a mudança e/ou a ajudá-la a ultrapassar eventuais dificuldades, intervindo neste sentido, ao mesmo tempo que auxilia os pais em todo este processo.
Ao longo do processo de terapia infantil o ritmo da criança deve ser respeitado, tanto por mim, como pelos pais, e por isso a abordagem terapêutica, quando não é forçada, irá ao encontro tanto com as vulnerabilidades como as competências e potencialidades da criança, através do brincar, auxiliando-a a descobrir o sentido de si própria, de forma ajustada, adaptativa, contida, transformativa e saudável.
​ Nas áreas de intervenção – retirar nas perturbações da aprendizagem e escolares a palavra Discalculia.
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Perturbações
Emocionais
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Medos e fobias
Depressão
Traumas
Autoestima
Ansiedade
Ciúmes
Mutismo
Luto
Perturbações
da Elimiação
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Enurese
Encoprese
Outros
Perturbações da Aprendizagem e Escolares
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Dislexia/ Disortografia
Dificuldades na Leitura e da Escrita
Deficit de atenção
Baixo rendimento
Necessidades Educativas Especiais
Bullying
Sobredotação
Perturbações do Desenvolvimento
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Autismo
Síndrome de Asperger
Deficiência Mental
Paralisia Cerebral
Sindrome Fetal Alcóolico
Perturbações do Comportamento
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Perturbação da Hiperatividade e Deficit de Atenção.
Comportamentos Disruptivos e de Oposição
Outras
Problemáticas
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Separação e Divórcio
Maus-tratos
Problemas Familiares
Situações de Luto
Crianças e Jovens em risco