A situação que estamos a viver confronta-nos com um conjunto de sentimentos e emoções quer nossas, como dos outros.
A nossa fragilidade e impotência perante tamanho inimigo invisível produzem níveis de ansiedade que afectam por vezes o nosso dia-a-dia, mesmo em casa. Não a deixe entrar sem travão. Aceite-a, mas controle-a – não podemos ter medo, do medo, precisamos de aceitá-lo, para depois controlá-lo.
A nossa energia vital é fundamental nesta fase, quer para a sua saúde física como mental. Precisa de se tranquilizar um pouco. – Pratique a serenidade.
Volte a conectar-se consigo e com o seu corpo. O nosso córtex pré-frontal permite-nos evitar o pânico e ver as coisas mais racionalmente – Pratique a racionalidade.
Olhe para si numa perspectiva de autocuidado, praticando actividades que o ajudam nesta altura – Pratique o autocuidado.
Procure falar com quem gosta, mas se esta conexão lhe transmitir mais ansiedade, procure acalmar-se e até explicar isso à outra pessoa, pois caso contrário ocorre um fenómeno chamado contágio emocional.
Algumas luzes:
- Praticar o Autocuidado.
- Cuidar das emoções, regulando-as.
- Não procure eliminar o medo. – abrace-o.
- Seja bondoso consigo próprio – é legitimo sentir-se aflito, desorientado, desajustado, em pânico…
- Entre em diálogo consigo mesmo.
- Se estar em casa para si, é algo inquietante e que lhe produz ansiedade – recorde-se que está a salvar vidas.
- Faça exercícios de respiração profundas, deixo este vídeo para o ajudar num exercício simples de expiração e inspiração….
Não se esqueça que a respiração tem que ser profunda e lenta. Ao final de algum tempo, pode acrescentar um pensamento a cada expiração e inspiração, exemplo:
· Expiração – deito fora toda a minha angústia…
· Inspiração – recebo a tranquilidade que necessito dentro de mim…
· Expiração – deito fora todo o meu medo…
· Inspiração – recebo calma, paz e harmonia…
Oxigenar bem e observar que os nossos pensamentos sejam de ajuda para nós próprios.
Até breve,
V.
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